isaianet
21-06-2022, 10:39
Seguimos com o nosso plano de visitar novamente locais que fomos diversas vezes de 4x4 nos últimos 20 e poucos anos, mas agora com as nossas motos.
A meta do sábado era descermos até Mostardas pela beira da praia, um total de 200km, sendo destes 120km de beira de praia e areia fofa.
Acessamos a beira da praia no primeiro farol, o "Farol Berta" ou também conhecido como "Farol De Dunas Altas", inaugurado em 1996 e mede cerca de 30 metros de altura. Localizado na praia do Quintão, ficou famoso por um empreendimento no local que acabou não dando muito certo devido ao seu isolamento. Ali já tivemos as primeiras dificuldades para atravessar as dunas até chegar na beira da praia, o que nos tomou um certo tempo.
Choveu bastante no dia interior, e aliado ao vento sul forte (rajadas de 50km/h) deixava a areia bem pesada e também o mar alto, com pouca praia.
Rodamos cerca de 40kms até o segundo farol, o famoso Farol da Solidão, já município de Mostardas. No caminho ainda cruzamos com um dos naufrágios famosos do litoral do RS, do cargueiro grego Mount Athos, naufragado em 1967.
O Farol da Solidão tem a forma de torre cilíndrica em concreto, com lanterna, galeria e quatro contrafortes. Apresenta uma cor vermelha e 21 metros de altura.
Na tentativa de chegar mais perto do farol para tirar as fotos, acabei entrando no que chamamos aqui de "bolo fofo", uma espécie de areia movediça formada por areia e água, impossivel de andar sem se enterrar. Perdemos aqui mais uns 20-30min para conseguir desatolar a moto, mas no final deu tudo certo.
O dia estava passando, já eram 14:30h e precisávamos chegar a Mostardas antes do anoitecer. Foram então mais 65kms de beira de praia até o Balneário Mostardense em um rítmo mais acelerado, desviando de muito lixo trazido pela ressaca da semana anterior e muitos pescadores puxando as suas redes. Uma dessas redes que nos obrigou a sair a areia mais compactada e andar próximo as dunas, que resultou em um tombo mais feio da Rita na areia fofa. Levanta a moto, bate toda a areia e seguimos em frente.
Chegamos no Balneário, ainda podiamos rodar mais 7km para chegar ao Farol de Mostardas, mas como já eram 16h passadas e o por do sol chegando, preferimos não seguir para evitar de pegar o último trecho no escuro. Para quem conhece, sabe que os 12km que separam o Balneário Mostardense do centro de Mostardas no inverno se tornam uma grande diversão, ou um grande pesadelo. São 12kms de um caminho no meio das dunas, que aliado a muita água tornam a estrada um bom desafio no inverno. Alguns sustos, algumas derrapagens, mas chegamos bem no centro e na nossa pousada já no por do sol, em uma das noites que foram até então uma das mais frias de 2022.
Domingo foi dia de acordar, bater toda areia e voltar para casa pelo asfalto, já planejando a próxima ida para visitar novamente os outros faróis que ainda faltam com as motos...
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A meta do sábado era descermos até Mostardas pela beira da praia, um total de 200km, sendo destes 120km de beira de praia e areia fofa.
Acessamos a beira da praia no primeiro farol, o "Farol Berta" ou também conhecido como "Farol De Dunas Altas", inaugurado em 1996 e mede cerca de 30 metros de altura. Localizado na praia do Quintão, ficou famoso por um empreendimento no local que acabou não dando muito certo devido ao seu isolamento. Ali já tivemos as primeiras dificuldades para atravessar as dunas até chegar na beira da praia, o que nos tomou um certo tempo.
Choveu bastante no dia interior, e aliado ao vento sul forte (rajadas de 50km/h) deixava a areia bem pesada e também o mar alto, com pouca praia.
Rodamos cerca de 40kms até o segundo farol, o famoso Farol da Solidão, já município de Mostardas. No caminho ainda cruzamos com um dos naufrágios famosos do litoral do RS, do cargueiro grego Mount Athos, naufragado em 1967.
O Farol da Solidão tem a forma de torre cilíndrica em concreto, com lanterna, galeria e quatro contrafortes. Apresenta uma cor vermelha e 21 metros de altura.
Na tentativa de chegar mais perto do farol para tirar as fotos, acabei entrando no que chamamos aqui de "bolo fofo", uma espécie de areia movediça formada por areia e água, impossivel de andar sem se enterrar. Perdemos aqui mais uns 20-30min para conseguir desatolar a moto, mas no final deu tudo certo.
O dia estava passando, já eram 14:30h e precisávamos chegar a Mostardas antes do anoitecer. Foram então mais 65kms de beira de praia até o Balneário Mostardense em um rítmo mais acelerado, desviando de muito lixo trazido pela ressaca da semana anterior e muitos pescadores puxando as suas redes. Uma dessas redes que nos obrigou a sair a areia mais compactada e andar próximo as dunas, que resultou em um tombo mais feio da Rita na areia fofa. Levanta a moto, bate toda a areia e seguimos em frente.
Chegamos no Balneário, ainda podiamos rodar mais 7km para chegar ao Farol de Mostardas, mas como já eram 16h passadas e o por do sol chegando, preferimos não seguir para evitar de pegar o último trecho no escuro. Para quem conhece, sabe que os 12km que separam o Balneário Mostardense do centro de Mostardas no inverno se tornam uma grande diversão, ou um grande pesadelo. São 12kms de um caminho no meio das dunas, que aliado a muita água tornam a estrada um bom desafio no inverno. Alguns sustos, algumas derrapagens, mas chegamos bem no centro e na nossa pousada já no por do sol, em uma das noites que foram até então uma das mais frias de 2022.
Domingo foi dia de acordar, bater toda areia e voltar para casa pelo asfalto, já planejando a próxima ida para visitar novamente os outros faróis que ainda faltam com as motos...
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