Postado originalmente por
Reinaldo
Luciano,
Sempre que possível trazemos alguns toques de manutenção e cuidados. Hoje falaremos algo fundamental: o freio.
Em termos de manutenção, o sistema de frenagem é bem delicado, pois é uma parte da moto que NÃO PODE falhar, ou seja, é fundamental que seus cuidados sejam sempre preventivos.
Quase todos os modelos de moto hoje são equipados com freio a disco ao menos na dianteira e, por conta da frenagem ser basicamente atrito, desgaste haverá não só nas pastilhas, mas também no disco. Isso é bom, na verdade, pois é fácil perceber um disco “gasto”, já que ele fica exposto (ao contrário das pastilhas). Riscos ou raias profundas são indicadores de vida útil terminal.
Quando o assunto é pastilha, a atenção deve vir do ouvido. Essas peças, quando desgastadas, apresentam um barulho diferente sempre que acionadas (aquele “apitinho” estranho). Soma-se a isso o curso da alavanca que passa a ser mais longo.
Porém tenha cuidado: quando a pastilha se desgasta por inteiro, o metal do disco encosta diretamente no metal da base da pastilha. Nesse caso, a coisa ta feia. E o barulho de metal com metal só não é pior que o estrago o bolso, pois tal contato vai danificar muito o próprio disco de freio que deverá ser trocado.
Já o sistema a tambor deve-se ouvir seus “ruídos” e manter a atenção no curso do pedal (ou manopla), assim como para a pastilha. Há também os pequenos indicadores de desgaste que, por meio de uma seta metálica que aponta para uma pequena escala, anunciam quanto de vida útil resta.
Para os dois casos, uma regra impera: metal com metal é prejuízo do grande. E ouvidos e olhos atentos.
No caso da GS com freio ABS eu costumo utilizar somente o manete do freio dianteiro, devido seu acionamento fazer a
distribuição de frenagem na seguinte proporção: 70% no freio dianteiro e 30% no freio traseiro. O uso do pedal de freio traseiro muito raramente utilizo, como o Fabio comentou, só para compensar nas curvas.
Abs,
Reinaldo