Sobre o freio, uso bastante o dianteiro, tanto no OFF (40% dianteiro / 60% traseiro), como no ON (o inverso). O freio dianteiro é o que PARA A MOTO com mais eficiencia. Claro que vai depender do terreno.
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Ricardo Boris
Ipu / Ceará
Umas noções básicas...
Um conceito simples no off é o equilíbrio do conjunto e abaixar o CG, um dos motivos de andar de pé em muitas situações jogando o peso sobre as pedaleiras.
Em pé também coloca-se o corpo p/ frente em subidas minimizando o risco de capotar c/ aumento da tração e coloca-se o corpo p/ trás em descidas íngremes favorecendo a frenagem.
Usa-se muito o freio traseiro p/ ajustar a moto com derrapagens calculadas antes de curva ou outra situação, mas para frear deve usar os dois. Na terra é o conjunto que segura a moto e, p/ se ter o domínio não se usa ABS nem controle de tração.
Andando em pé e com as pernas levemente flexionadas reduz o risco da estilingada, da moto jogar o piloto sentado pra cima do paralama dianteiro numa lombada como exemplo.
Nas curvas costuma-se esticar a perna de dentro da curva para a frente fazendo o efeito de pêndulo e buscar uma ranhura p/ apoiar os pneus mantendo o equilíbrio na aceleração.
A aceleração e frenagem ajudam muito a manter a moto nos trilhos, andar com a moto solta não combina muito com a terra ou areia. No barro a aceleração ajuda e as vezes até p/ limpar o barro do pneu, mas há situações que o barro gruda no dianteiro de tal modo que viramos passageiros, andando rápido acaba limpando, mas ter de ter muita prática.
Abs
Fábio
Motociclista desde meus 12 anos.
RD50 (76) / RD75 (78) / Montesa 250 H6 (81) / YZ250 (80) /Agrale 27.5 /
YZ 125 (81) / CR125 (86) / KX250 (91) / XLX350 / F800GS / R1200GS / R1200GS LC.
fiz uma pesquisa por ai e consegui algumas dicas:
The MSF Dirtbike School
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Pro Motocross and Off-Road Riding Techniques
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EXPERIÊNCIA OFF-ROAD
Boa ou ruim?
Com relação à pilotagem street, muitos se perguntam se uma experiência off-road anterior é uma boa coisa. Creio que seja ambas as coisas.
Sem dúvida, experiência off-road fornece uma oportunidade de ouro para pegar o jeito de manejar uma motocicleta, particularmente em situações em que a tração está reduzida, ou quando a moto está perto de seus limites (grande inclinação ou desvio de obstáculos).
Por outro lado, experiência off-road é quase irrelevante quando se trata de trânsito de cidade ou de altas velocidades.
É verdade que a pilotagem off-road envolve um maior número de acidentes. Cair da moto acontece com certa frequência. Os motociclistas street esperam nunca ter este acidente (o que não quer dizer que não aconteça).
Exceto quando competindo, os pilotos off-road podem ter certeza de que, se ocorrer um acidente, é culpa somente deles. Já em street, geralmente é 50% culpa do motociclista e 50% culpa de alguém outro.
Experiência off-road faz estes pilotos pensarem, em geral, que são "à prova de besteiras", e que certos acidentes só ocorrem com inexperientes. Isso os leva a pilotar perto dos limites, e a correr mais riscos que os pilotos street.
Em geral, os pilotos off-road sofrem menos acidentes do que os pilotos street. Mas se há uma competição, por exemplo, motocross, há um número muito maior de acidentes com os off-road, ao contrário da motovelocidade. No entanto, apesar do número de acidentes ser bem maior, a gravidade dos acidentes é sempre menor. Isto porque no off-road se usa muito mais proteção, como armaduras rígidas, etc.
Quando você sabe pilotar off-road, é improvável que sinta medo de estradas de terra, ou da areia. Por isto, acho que vale a pena fazer treinos deste tipo.
PILOTAGEM OFF ROAD
Posicionamento do piloto
Sentado
* O piloto deve ficar com os ombros e a coluna sempre relaxados, para evitar a fadiga.
* Os cotovelos do piloto devem ficar levemente dobrados, para melhor absorver os impactos do solo.
* Para melhorar o controle da motocicleta, os joelhos devem estar “prendendo” o tanque e as botas devem pressionar o quadro.
* Evite soltar o guidão, para freiar ou embrear, recomenda-se que use só um ou dois dedos para isto.
Em pé
Esta posição é a mais indicada para o Off-Road, por ser aquela que permite maior controle em terrenos acidentados, além dos braços e pernas funcionarem como amortecedores, diminuindo os impactos.
* Os joelhos devem ficar levemente flexionados.
* As pernas deverão pressionar o quadro da moto, se possível, pressione os joelhos no tanque, para melhorar o controle da moto.
* O salto da bota deverá estar encaixado no pedal.
* O pé esquerdo deverá ficar ao lado da alavanca de câmbio, enquanto o direito fica em cima do pedal de freio, para frenagem mais eficiente.
* O movimento do piloto para frente e para trás muda o centro de gravidade da moto. Sendo assim, quando precisar de mais peso atrás (descida) o piloto deverá deslocar-se para trás. Recomenda-se também que se desloque o peso para trás quando se aumenta a velocidade para diminuir o peso na roda da frente, aumentando a tração e diminuindo impactos. Quando estiver em uma situação em que a direção é necessária (curva), ou em uma subida, o piloto deverá deslocar seu corpo para frente.
Dica: independente da posição (em pé ou sentado), olhar para onde vai é muito importante: a moto sempre vai para onde você olha!
PILOTAGEM OFF-ROAD
Como saltar
Se estiver num circuito, pare a moto e vá a pé reconhecer o salto.
Depois faça duas ou três passagens lentas com a moto. Só depois e progressivamente é que deve aumentar a velocidade e comprimento do salto.
Saltar mais alto ou mais longe, não quer dizer que esteja indo mais rápido. Em algumas situações, quanto mais depressa pousar as rodas no chão, melhor. Por exemplo, no caso de ter uma curva logo após o salto.
Se o salto for em terreno aberto e não tiver oportunidade de fazer o reconhecimento, muita atenção! Nunca se sabe o que está do outro lado!
Encare o salto de pé, com o peso ao centro da moto, pernas e braços relaxados e levemente dobrados.
Acelere no início da rampa e desacelere quando chegar ao topo.
Se desacelerar cedo de mais, a moto vai aterrissar com a roda da frente primeiro. Desacelerar tarde demais pode levá-lo a exagerar na extensão do salto.
Outro fator que decide o modo de aterrissagem é o posicionamento do corpo.
Jogue o corpo para trás, ao saltar.
Essa transferência de peso vai permitir aterrissar, em primeiro lugar com a roda traseira, e pouco depois com a dianteira.
O corpo é que vai dar o equilíbrio.
Tente encontrar o equilíbrio certo. Desacelere enquanto estiver no ar.
Volte a acelerar, quando entrar em contato com o solo, se necessário ponha uma marcha mais alta enquanto estiver no ar.
É importante o motor estar solto (embreagem) para a roda traseira não trancar, e o motor entrar em excesso de rotação.
Use as pernas e os braços como amortecedores para suavizar o impacto no solo.
Os conselhos descritos pretendem ser apenas uma base técnica, que terá de ser adaptada conforme a experiência do motociclista, moto utilizada, tipo e condições do terreno.
Em nenhuma situação deve-se utilizar uma moto sem estar devidamente protegido, com todo o equipamento de segurança.
QUANDO O PAVIMENTO ACABA
Pilotagem no cascalho
Mais cedo ou mais tarde, você irá encontrar um local onde o pavimento acaba, e você vai ter que andar no cascalho, lama, ou areia. Talvez sua moto não seja uma trail. Mesmo que seja, para passar menos sufoco, recomendo o seguinte:
Se você estiver carregando um garupa, peça para ele ficar firme no seu lugar, sem se mexer muito. Ou melhor, peça para ele descer e andar ao lado da moto, dependendo do caso.
Se conseguir, fique acima de 30 Km/h. Assim a roda traseira fornece uma boa força giroscópica, o que vai ajudar bastante a equilibrar a moto.
Por outro lado, ir mais rápido que isso é ruim. Você corre o risco de levar um tombo pior, ou de ser desviado demais da rota, pelo cascalho.
Mantenha-se apoiado nos pedais ao passar por trechos mais difíceis. Assim você fica mais ágil nos movimentos.
Não use o freio dianteiro, ele favorece bastante os tombos. Use o traseiro, se precisar parar.
Claro, se um trecho parecer particularmente difícil, vá numa velocidade que não necessite de muita frenagem.
Pilote em primeira ou segunda marchas, para que possa usar freio motor se necessário.
Não segure muito forte o guidão. Mantenha os braços frouxos, para não transmitir a instabilidade da roda dianteira para o resto da moto.
Tudo que você fizer, faça suavemente.
Entre nos trilhos que os pneus dos veículos fizeram na estrada. O solo é mais compacto ali.
De preferência, rode no trilho da direita, para ficar mais longe do tráfego no sentido oposto, se houver.
Assim, você se sentirá bem mais seguro ao rodar por estradas precárias.
TRANSPONDO OBSTÁCULOS
Troncos
A técnica para ultrapassar barreiras como troncos e grandes raízes é bem simples, porém depende muito de experiência e equilíbrio.
* O piloto deve ficar em pé nos pedais, de preferência em 1ª marcha, perpendicular ao tronco.
* Quando a moto encostar a roda da frente no obstáculo, o piloto deve empiná-la, puxando o guidão para cima e acelerando um pouco.
* A roda traseira deverá bater no tronco, de forma que a moto vai se firmar e cair para frente.
* Depois disso, com a aceleração, a moto tracionará e passará o tronco. O piloto não deve tirar seu peso da traseira da moto para não desequilibrar.
Travessia de riachos
Antes de começar a travessia, deve-se levar em conta que a moto não foi feita para andar na água, então é bom tomar muito cuidado com vedações e tubulações, que poderão “engolir” essa água. Outra coisa é que deve-se primeiro saber a profundidade desse rio. Uma maneira é analisar se dá para ver o fundo, quanto mais claro mais raso, porém, a melhor técnica mesmo é descer da moto e dar uma molhadinha na bota para conferir.
* O piloto deve colocar a moto em uma marcha reduzida para a travessia.
* O ideal é se posicionar em pé nos pedais, com o peso do corpo na traseira da moto, evitando possíveis impactos na roda da frente.
* Deve-se manter uma aceleração média e contínua, sem usar a embreagem para evitar a perda de tração e melhorar o equilíbrio.
Travessia de lamaçais, areia fofa, cascalho ou pedras
A situação nestes quatro casos é basicamente a mesma, a tendência da moto é perder o controle porque a roda da frente quer sempre ir para o lado errado, principalmente se estiver devagar.
* Mantenha-se em pé nas pedaleiras, pressionando o quadro da moto com as pernas.
* A moto deve ficar em uma marcha em que a rotação se mantenha média e constante, para não perder a tração.
O piloto deve deslocar seu peso para parte traseira da moto, aumentando a tração e facilitando a dirigibilidade, evitando assim que a moto fique “dançando”.
PILOTAGEM OFF-ROAD
Curvas, descidas e subidas
Curvas
Nas curvas, a tendência do piloto, por influência do asfalto, é sempre inclinar o corpo junto com a moto para o lado da curva, porém na terra a aderência é completamente diferente.
* Deve-se evitar freiadas bruscas com o freio dianteiro. Numa curva, o bom é usar o traseiro.
* O piloto deve deslocar seu corpo para a frente da moto, o mais encostado ao tanque possível, para transferir seu peso dando mais aderência à roda dianteira.
* Para o lado da curva, o piloto deve inclinar a moto, mantendo o seu corpo na vertical.
* Na saída da curva, já pode acelerar, dando até aquela “escapadinha”, que é boa para pegar o jeito da moto.
Descidas
* Fique de pé nos pedais, isso lhe dará mais segurança.
* Na descida, o peso da moto estará concentrado na frente, por isso o piloto deve se deslocar para a traseira da moto, afim de equilibrar essa situação.
* Quando a descida está no meio da trilha e não dá para ficar em pé, jogue a bunda para trás e o corpo para frente, quase deitando no tanque e acione os freios de forma que o da frente, sem travar, seja o mais exigido.
* Agora, se a decida é daquelas onde o ideal é o rapel, o piloto deve optar pelo “passeio a pé”, descendo da moto, segurando-a como puder, até chegar lá em baixo com segurança.
* Cuidado para não descer para locais que não permitam subir na volta.
Subidas
Nas subidas, ao contrário das descidas, o piloto deve concentrar seu peso na parte dianteira, pois a tendência da moto é vir para trás.
* Quando a subida for muito longa, porém, com inclinação não tão forte, o legal é imprimir uma velocidade maior para subir no embalo. Em pé nos pedais o piloto vai encontrar mais segurança e dirigibilidade.
* Se a moto vai perdendo a força durante a subida, o piloto deve ficar atento e fazer as reduções de marcha bem precisas, para não perder o embalo.
* No caso de subidas onde é necessário maior tração, por exemplo pequenas subidas no meio da trilha com piso escorregadio, o bom é posicionar o corpo mais para trás, para aumentar a aderência na roda traseira.
* Quando a subida for daquelas tipo “parede”, deve-se colocar uma marcha bem reduzida para iniciar o serviço, se necessário, coloque os pés no chão para ajudar a moto, aliviando o peso. Durante esse tipo de subida recomenda-se não usar a embreagem, para que a tração na roda traseira seja contínua.
* Se não houver forma ou força para subir, o bom mesmo é o velho “passeio a pé”, desça e empurre a moto, ajudando na tração. Não tenha vergonha de descer da moto, os machos de verdade não tem medo da lama.
* Se a moto perder a força no meio da subida, ou por algum outro motivo for se descontrolar e sair da trajetória, acione o freio e a deite, a fim de evitar que ela despenque morro abaixo. O melhor neste caso é voltar lá para baixo e começar a subida novamente.
* A falta de confiança do piloto em suas habilidades é um dos motivos que atrapalham a subida de uma moto, aliás que atrapalham todas as técnicas.
ARMADILHAS DE RODAS
Meio-fio, canaletas, trilhos, bueiros
Por mais ágeis que sejam nossas máquinas, há momentos em que nossas duas rodas simplesmente não dão conta das tarefas. A menos que nós saibamos facilitar essas tarefas para elas.
Suponha que estejamos rodando paralelo a uma calha no meio da rua. Essa calha tem 5 cm de profundidade e 11 cm de largura. Ela parece atrair a roda como se fosse um ímã... primeiro a roda dianteira, depois a traseira, e você percebe que não tem como sair dessa calha. Você virou um trem, preso ao trilho.
Além da calha, existem outras armadilhas de rodas. Por exemplo, se colocaram asfalto novo em metade da faixa apenas. A parte nova está mais alta.
Ou no acostamento, há uma queda de 4 cm no nível do asfalto.
Ou você está numa rua, e tenta subir na calçada, mas seu pneu traseiro não consegue subir e fica deslizando paralelo ao meio fio.
Você pegou o sentido da coisa. Existem dezenas de pequenas armadilhas para as nossas rodas, que normalmente não precisamos enfrentar, mas que de vez em quando são encontradas por aí.
Em cada caso, a solução para o problema é: enfrentá-lo cara a cara. Posicione a moto a 90 graus com o obstáculo, e assim fica bem mais fácil de subir em qualquer degrau, ou passar por qualquer calha, trilho de trem, etc.
Se o obstáculo for menor que 4 cm, você deve encará-lo com um ângulo de ataque de 20 graus ou mais.
Se o obstáculo for maior que 4 cm, você deve encará-lo com um ângulo de ataque de 90 graus.
Antes de encarar um obstáculo ao lado, que está relativamente próximo a você, faça uma curva, se afaste um pouco, e se aproxime com um ângulo maior.
Um pouquinho antes de passar pelo obstáculo, vá devagar, ponha seu peso nos pedais, acelere (para aliviar o peso da frente), puxe o guidão para cima. Na hora da roda de trás subir, ela vai dar um pulo. Se conseguir, alivie o peso da traseira para não forçar o pneu.
Seguindo essas dicas, você não vai passar vergonha em público.
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Cpiei do blog tribos e trilhas este artigo sem o nome do autor:
AS DICAS DE PREPARAÇÃO MOTO NACIONAL
admin | Sem Categoria | Quarta, Maio 30th, 2007
Todos sabemos que as motos nacionais são muito utilizadas no meio Off-Road, seja p/ uma trilha de final de semana, seja em competições. Sabemos também que, bem preparadas, elas se saem muito bem, afinal, a “peçinha” que vai atrás do guidão faz muita diferença. Exemplo disso é o famoso piloto Sandro Hoffmann, que com uma Tornado foi Pentacampeão Brasileiro de Enduro, competindo contra motos “especiais” famosas do mundo inteiro.
Daremos aqui algumas dicas de preparação partindo de uma moto original de rua.
Obs.: Clique nos links para ver os produtos indicados.
Veja também as dicas por modelo de moto no menu ao lado.
PARA TODOS OS MODELOS
- Retire os retrovisores e as setas. Além de aliviar o peso, eles podem se quebrar com facilidade nas trilhas.
- Retire também (se for possível) Bagageiro, Lanterna traseira, Buzina, Painel, Pedaleira do garupa e Capa de corrente.
- Suspensão Dianteira: Substitua o Óleo original das Bengalas por Óleo de motor de Carro (tipo 20W40), que é mais viscoso (grosso) que o original, tornando a suspensão mais rígida e assim mais adequada ao off road.
- Suspensão Traseira: Se a mesma tiver regulagem, coloque-a no máximo, ou seja, com a mola o mais comprimida possível. Isso a endurece mais, ficando mais adequada. Evite o uso de “Alongadores”, pois eles não aumentam o curso da suspensão (apenas deixam a moto mais alta) e deixa a suspensão mais sujeita a quebras.
- Filtro de Ar: Se o mesmo for de Papel, procure substituí-lo por um de Espuma. Além de ser mais adequado, pode ser reutilizado, basta lava-lo com detergente. Após lava-lo, umideça-o com um óleo fino, por exemplo óleo desengripante spray. Isso ajuda a prevenir a entrada de poeira no motor.
- Caixa do Filtro de Ar: Se você colocar uma Ponteira esportiva, isso aumentará a vazão de saída dos gases do motor. Para compensar, você precisa aumentar a vazão do ar de entrada. Para isso, faça alguns furos na caixa do Filtro de Ar. Mas atenção: procure fazer os furos na parte superior da Caixa, no mesmo nível ou acima do furo original, para que ao passar pela água a mesma não entre dentro da caixa. Escolha também um lugar “escondido” para dificultar a entrada de muita poeira.
- Pneus: Substitua os pneus originais por um Traseiro e um Dianteiro do tipo biscoito.
Essa alteração é fundamental para quem quer se iniciar no esporte, pois a tração em qualquer terreno (principalmente em subidas e lama) fica muito melhor, assim como a aderência em curvas e as frenagens que serão mais seguras.
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Dicas para iniciar no off-road
1. Verificação das máquinas:
A primeira situação a verificar no caso da condução em grupo é o estado das motos. Devem verificar-se se estão devidamente equipadas, se não têm pneus “carecas”, e se não apresentam condições propícias a acidentes.
2. Itinerário:
Não há nada pior na estrada ou na trilha do que não sabermos onde estamos, aonde vamos e por onde vamos. Criam-se situações em que os motociclistas estão demasiado ocupados a olhar para as direções que os outros estão a tomar, e descuidam das regras de segurança no trânsito. Resultado: grandes probabilidades de acidente. Faça um itinerário detalhado e distribua. Também é aconselhável uma cópia do mapa de estradas da zona com o percurso assinalado. Apesar de uma viagem em grupo não ser um «Dakar» também é aconselhável a elaboração de um «road-book», em que se assinalam as mudanças de direção. Convém prever as principais paradas e assinalá-las também.
3. Ultrapassagens:
Se o trânsito não se apresentar denso, as ultrapassagens processam-se em grupo e apenas nas áreas do trajeto em que existe uma boa visibilidade. Sempre deixe a moto da frente chegar à nova posição antes de se iniciar outra ultrapassagem por parte de outro elemento.
4. Distâncias de segurança:
Não siga a moto da frente demasiado perto. Guarde a «distância de segurança» necessária para evitar cenários mais negros. É uma regra de ouro, principalmente se o piso estiver úmido e/ou escorregadio.
5. Prever manobras:
Ao chegar a um local de mudança de direção use os piscas e não hesite em dar pequenos toques no freio. Assim acende a luz que previne os restantes que algo se está a passar. No caso de obstáculos como gravilha ou pedras faça movimentos com os braços avisando.
6. Vigia mútua:
Se estiver no grupo que segue mais à frente, não deixe de «vigiar» os motociclistas que estão atrás. Existem situações inesperadas como furos ou falta de combustível. Assim evitam perder-se uns dos outros. Aos que vão no grupo de trás aconselha-se que avisem os outros que algo inesperado lhes está a acontecer através de sinais de luzes e acenando o braço.
7. Condução em escada:
No caso das retas aconselha-se a condução em escada. Ou seja, na mesma via, uma moto do lado esquerdo, outra no direito, depois novamente uma à esquerda e outra no direito e por aí em diante. O líder do grupo deve estar à esquerda para visualizar melhor a frente e a retaguarda. Nas frenagens bruscas e urgentes, cada um deve manter-se no seu lado para permitir maior margem de manobra.
8. Olhar em frente:
Apesar de ser um grupo, não mantenha os olhos nas rodas da moto que lhe precede. Se o moto da frente cometer um erro, você junta-se a ele na asneira ou no acidente. Olhe em frente. Mantenha atenção à estrada e um campo de visão abrangente. Nas curvas, as regras de condução são as normais para permitir que cada um escolha uma boa trajetória. Devem então seguir em fila indiana.
9. O Celular:
É sempre aconselhável possuir um desses aparelhos modernos que permitem a fácil comunicação em qualquer local. Em caso de acidente pode-se facilmente obter socorro, e no caso de alguém se perder terá sempre um meio de contato. Ao distribuir o itinerário, tenha o cuidado de indicar um número onde o líder esteja contatável para qualquer eventualidade.
boa viagem…
Fonte: tribosetrilhas.com
acho que tem bastante material para galera se divertir
he he he he
Bora por as motocas na TERRA
abrax
F l a v i l d o
Guarulhos/SP
Paixão em Duas Rodas <- Click
RX125 (1980) / DT180 (1982) / XL250R (1983) / Agrale Elefant 27.5 (1987) / Falcon (2000) / Falcon (2008) / XT660R (2007) / F800GS (2012) / F800GS Thophy (2012)
A vida é muito curta, por isso curta muito a vida...(Mauricio Saab - in Memory)
Acho que depois dessa do Flavildo já da pra encerrar o tópico, kkkk
Muito bom, quase um curso teórico
CB 400 1984 -》RD 350 Export 1990-》BANDIT 650S 2008-》F800GS 2013
Aí quanta coisa boa está brotando ... Também com quase 160000km de moto nao poderia ser diferente né Flavildo...hehe.
Abrax.
Otimo topico!
Gosto do off mas nao tenho pratica nem tecnica... Eh so entrar na terra que cedo ou tarde acabo comprando terreno...
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Otimo topico!
Gosto do off mas nao tenho pratica nem tecnica... Eh so entrar na terra que cedo ou tarde acabo comprando terreno...
Abs,
Filipe Borges
Gostei da comparação de on e off colocada pelo Flavildo.
Aprendi a andar de moto na terra, depois Enduro e Motocross, caí muito e até treinava para isso e mesmo assim quebrei braços, pernas e clavícula, claro que abusando muito e resolvi parar no ultimo tombo no final dos anos 90 quando fiquei 3 meses de molho e ao voltar sai com a moto feito louco.
Voltei a andar ano passado e escolhi a 800 p/ um off civilizado e fazer viagens longas sem me matar com speed, viagens não tão comuns antes, só que tenho muito pouca experiência no asfalto e transito o que procuro compensar lendo dicas e vendo acidentes na internet.
Legal a explicação do Flavildo sobre o estilo de pilotar no on road de quem vem do off e, realmente, me vejo na situação comentada e ao mesmo tempo com receio em curvas por não conseguir derrapagem proposital e por não haver trilhas p/ encaixar as rodas tendo que confiar só no atrito pneu asfalto. Também procuro não abusar passando em corredor com carros em movimento sem área se escape e sempre atento em volta no transito evitando pontos cegos, animais e com visibilidade p/ desviar de objetos nas pistas.
O bom é que tanto a 800 como a 1200 são ágeis nas frenagens e aceleradas no transito o que ajuda a escapar de alguns lances de risco.
Sinto estar aprendendo rápido as nuanças a cuidados no asfalto, mas tenho muita falta de fazer um curso on road, algo que é natural p/ a grande maioria aqui. Claro que muito se aproveita entre on e off, mas percebo que envolvem alguns conceitos bem diferentes pelo ambiente e situações que mais aparecem em cada caso.
Abs
Fábio
Motociclista desde meus 12 anos.
RD50 (76) / RD75 (78) / Montesa 250 H6 (81) / YZ250 (80) /Agrale 27.5 /
YZ 125 (81) / CR125 (86) / KX250 (91) / XLX350 / F800GS / R1200GS / R1200GS LC.
Beleza esta bíblia do on off road. Qual o celular muderno, bom,bunito e barato para usar no off road. Estou precisando de um para levar para minha viagem ao Atacama.
Desculpem desviar o tópico, se tiverem sugestões de celular podem postar em um tópico apropriado.
Valeu.