Se não conta tombo besta ou em trilha, nunca caí.
Se não conta tombo besta ou em trilha, nunca caí.
Wind Power Generation & Wind Power Fun
Ainda não caí, mas tombei motos várias vezes. Na última, subindo um morro de terra com barrancos altos dos dois lados, com a f800, parei a moto no meio dele quando vi que a aderência estava perdida de vez. A moto tombou de lado, contra o barranco, em cima do meu pé direito.
Estava de bota, o dano foi mínimo, mas quase quebrei a perna. 3 meses me recuperando.
Acredito que me enquadro nos 'motociclistas que ainda vão cair'.
Mas lendo os tópicos acima já podemos tirar algumas lições valiosas: estar sempre equipado (botas, luvas, jaqueta, e capacete de qualidade), pilotar de forma defensiva (pois nos outros motoristas é que reside o perigo), e manter sempre a concentração.
Agora, adoraria ver um vídeo do amigo Eder preso embaixo da moto de trilha com a gasolina vazando em cima dele e a perna presa. Deve ter xingado pouco kkkk
Tópico bem interessante. Troca de experiências nos ajuda a evitar novos acidentes. Tive 2 acidentes:
no início da minha vida de piloto trafegava numa preferencial aqui em Curitiba perto do campo do Coxa um Carro (na verdade um motorista de mais de 70 anos)supostamente não me viu, arrancou e me acertou em cheio. Resultado: Platina na tíbia e fêmur, uma semana internado, 4 meses de muleta e mais 2 meses de bengala.
O outro acidente, há uns 15 anos, também eu transitava na preferencial e uma Kombi se atravessou na minha frente fazendo conversão. Bati praticamente de frente com ela, mas dessa vez, foi apenas susto e algumas dores pelo corpo. Nada quebrado.
Depois desse segundo acidente, adquiri o hábito de mudar a buzina das motos que tive colocando uma mais forte. Agora, na G, Tenho um par de faróis de 1500 Lm. Fico visível em qualquer situação.
De resto é importante ressaltar que num acidente com moto, não adianta discutir a culpa. O motociclista sempre levará a pior.
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ja vai pra quase dois anos que nasci de novo
http://www.falcononline.com.br/forum...?topic=19323.0
F l a v i l d o
Guarulhos/SP
Paixão em Duas Rodas <- Click
RX125 (1980) / DT180 (1982) / XL250R (1983) / Agrale Elefant 27.5 (1987) / Falcon (2000) / Falcon (2008) / XT660R (2007) / F800GS (2012) / F800GS Thophy (2012)
A vida é muito curta, por isso curta muito a vida...(Mauricio Saab - in Memory)
Acidentes sempre são complicados, principalmente quando somos vítimas de outros motoristas. Já tive alguns, com minha cota de fraturas (várias), mas a pior de todas, que diariamente me lembra, foi uma queda na Bahia. Viajando de Campinas a Salvador via litoral duas xt 660, tudo estava indo muito bem, varias paradas com vários passeios, Ubatuba, Búzios, Vitória, Porto Seguro e finalmente Caraíva. Estrada maravilhosa mais de 40 km de areião, mar quente ,tudo de bom mas nunca devemos levar o corpo ao limite. No retorno de Caraíva para Itacaré combinamos o café da manhã no hotel as 5:00h mas tomamos um furo, programação para sair resolvemos partir, após os 40 km de areia chegamos ao asfalto, paramos num posto abastecemos as motos e não encontramos nada para comer, fomos seguindo na estrada quando tudo aconteceu, uma provável crise de hipoglicemia me fez perder a concentração e quando percebi a moto já estava saindo na curva, tentei recuperar mas a pancada foi inevitável num paredão de terra. Resultado PT da moto e mais algumas lesões (TCE, contusão pulmonar e fraturas de duas vértebras). Dor todos os dias mas o aprendizado foi muito útil, portanto ao viajar sempre levem algo rápido para comer e não forcem o limite, pois o preço pode ser bem alto. Abraço.
Já tive vários acidentes,mas graças a Deus só ralados.Faz um bom tempo,voltava do Guarujá todo arrumadinho roupa nova,moto lavada brilhando,tudo nos trinques(estava a caça de uma Ovelhinha desgarrada hehehe). Voltando para Santos(minha cidade) e saindo da balsa, resolvi fazer uma graça e chamei no peito minha XL250 r.Resultado,o piso era de madeira e estava Humido,a moto chicoteoi e me jogou longe,com tênis novo e roupas todas rasgadas rs,cheguei em casa todo ralado,sujo e ainda não peguei ninguém.
Tenho uma boa coleção de quedas, inclusive agora mesmo estou recuperando da última, clavícula quebrada em 23/fev não quer consolidar, provável cirurgia daqui a dias.
1999, CG125. Viajando a trabalho para a cidade vizinha, um cachorro atravessou a pista subitamente. Interessante que eu tinha visto ele no acostamento, andando no mesmo sentido que eu. Na hora que passei ele resolveu atravessar. Eu fui pro chão, ele foi pro céu. Saí deslizando de costas no asfalto. Estava de calça e jaqueta jeans, luvas vagabundas e capacete. Ralei os cotovelos e a parte de cima das mãos. A moto estortou umas partes, guidon, pedaleira. Voltei uns 5km com ela toda torta e eu todo ralado até uma comunidade, onde recebi uns curativos e a moto foi consertada. Ainda voltei os 40km para casa pilotando . Depois desse acidente nunca mais andei sem equipamento adequado.
2002, Twister. Na mesma estrada do anterior (estrada que liga os municípios São Mateus e Nova Venécia, no ES). Voltando pra casa logo depois de anoitecer, um gol quadrado para na pista, em frente a um ponto de ônibus, sem luz de freio. Percebo tarde demais que ele parou, e perco a dianteira na freada. O gol arranca ao perceber, então não há colisão. Estava todo equipado. Danos só na moto (arranhões), nas botas, e na jaqueta, e no ego. O ponto estava cheio de gente...
2004, Twister. Na cidade de São Mateus, uma mulher atravessa uma avenida sem olhar para nada, correndo para pegar um ônibus no outro lado da via. Eu que vinha na minha tentei frear e desviar ao mesmo tempo. Claro que não dá certo. Consegui evitar o atropelamento mas perdi a dianteira e caí em baixa velocidade. Danos só na moto e muitos xingamentos à menina (que perdeu o ônibus com o susto).
2007, XLX350. Niterói, cruzamento da 5 de Julho com av. Roberto Silveira. Trânsito mega engarrafado. Voltando pra casa à noite, chuva fina. Espero o sinal abrir na frente dos carros. Ao abrir, saio olhando para o espaço entre dois carros engarrafados que pretendo passar. Só que a 3a faixa centro-bairro estava livre e por ela um Corsa avança o sinal. Nem vi. Ele bate na minha roda e eu saio voando. Caí estatelado de cara no chão. Miraculosamente não tive nem arranhões. Jaqueta, calça, joelheiras, luvas, botas e capacete deram conta, mas também a sorte. Bastaria cair com o pescoço em outra posição para morrer ali mesmo. A moto quebrou toda a frente. Depois desse acidente fiquei 5 anos sem moto, até sair do Rio.
2013, Buell Ulysses. Passeio pela serra capixaba com grupo de amigos. Esse tem vídeo, um dos amigos estava gravando. Eu acho que foi erro de frenagem, devo ter dado uma alicatada total de forma reflexa. Ralei a bunda, e tive uma bela contusão no tornozelo porque a moto caiu sobre ele. A moto deu PT porque tem peças muito caras, mas ainda voltei pra casa com ela, mais 70km.
http://youtu.be/XBNZBRqcofA
2016, Suzuki GSR125. Comprei uma motoquinha para meu filho que fez 18 anos. Indo com ele ao Detran para os procedimentos de transferência, ao passar da pista central para a lateral em Campo Grande, Cariacica (ES), olhei para ver se vinha alguém a pista lateral. Não vinha ninguém, mas quando voltei o olhar para a frente um carro tinha parado na alça, na minha frente. Freei mas estava perto demais. Bati na quina e caímos, eu e meu filho. Ele sobre mim. Caí sobre o ombro e quebrei a clavícula. Ele não teve nada, além de um raladinho no joelho.
De cada acidente eu sempre procuro ver o que aprender. Alguns ensinamentos que tomei:
1. Meu prazer pode me matar e eu não controlo todas as variáveis. Fundamental então usar equipamento completo até para ir à padaria. Nunca ando sem calça, jaqueta, luvas, calçado fechado (preferencialmente botas) e capacete. Mesmo no calor mais absurdo.
2. Não basta pilotar bem. Precisa prever a cagada alheia e se preparar para ela. O acidente de 2007 e esse último tem causa em comportamento alheio. Eu poderia ter tido mais cuidado com a possibilidade deles fazerem o que fizeram.
3. Pneus bons são fundamentais. Nunca economizar nesse item.
4. Não controlo minhas reações reflexas no freio. Vários dos meus acidentes tem a ver com frenagem. ABS é imprescindível para mim. Nunca mais terei uma moto sem esse equipamento.
5. Acidentes podem acontecer em qualquer lugar e a qualquer velocidade. Meu pior acidente foi bem perto de casa e na mais baixa velocidade de todos. Precisa estar SEMPRE equipado.
6. Só COURO salva dos ralados. Cordura engana. Todas as vezes que caí com equipamentos de Cordura eles rasgaram no primeiro contato, por vezes falhando completamente em proteger. Hoje ainda uso Cordura na cidade, mas na estrada, só macacão de couro.
Última edição por rodpcastro; 11-04-2016 às 09:02. Razão: U
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Realmente o Alheio é um grande inimigo dos motociclistas,pessoas conduzem seus veículos sem nenhuma responsabilidade,aparehos eletrônicos,drogas,álcool,som na maior altura com vidros fechados,biciletas na contra mao,carrinheiros parados no meio da ruas,motoristas parados em fila dupla batendo papo etc,etc.Tudo isso faz parecer que estamos jogando um vídeo game cujo objetivo é chegar em casa inteiro. heheh
Perdi as contas dos acidentes que já tive com motos. Felizmente apenas tombos, nunca batida em outro veículo. Meu couro não daria mais nem de terceira se fosse pra vender num cortume (rs). Mas, graças a Deus, nunca quebrei nenhum osso nesses episódios. Só arranhões, alguns mais sérios.
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Ricardo Boris
Ipu / Ceará