Prezados, minha sensação foi de risco zero a viagem toda.
Tinha ouvido também algo semelhante sobre Juliaca, já no Peru. Todos que se aproximaram sempre foi com aquela curiosidade de saber de onde vínhamos, para onde iríamos, conhecer as motos e pedir para tirar fotos, indicar caminhos e lugares para se conhecer...quem viaja de moto passa muito por isso.
Já tinha lido sobre esse motociclista que foi roubado, que o perigo estaria nos primeiros 500 kms até Santa Cruz de la Sierra...mas iríamos num grupo grande (quatro) e viajando o trecho de dia. Um sossego o
trecho...além de muito policiado, o que chega a atrasar um pouco...somos parados a toda hora.
Além do que a cobertura adicional da Porto Seguro para a Bolívia não chegou a R$200,00 para roubo e acidente para um mês, o que indica que o índice é muito pequeno.
Mas já conhecia Argentina, Uruguai e Chile...a idéia é sempre um caminho diferente, além do que no meu caso o tempo era justo para o que fizemos. A comida é pior, as estradas, o mesmo...mas conhecer novos caminhos não me fez arrepender nem por um segundo. A cultura e costumes são completamente diferentes do que já tinha visto...exceção ao Globo Repórter ou National Geo.
A polícia nos para muito, sempre pedem uma propina para o santo para carimbar um documento de trãnsito...dez bolivianos (três reais) libera as motos com facilidade...mas nunca houve simulação de infração de trânsito como é comum na Argentina. A caixinha para se depositar a do santo já esta na vista.
Bom, andei três mil quilometros na Bolívia...problemas com abastecimento (leve um galão), a velocidade média é baixa nas estradas e os trâmites na aduana que são demorados foram os problemas encontrados...mas já sabidos.
Então, só alegria...pronto para a próxima!!
Abração a todos!!