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Belas fotos.Professor,pelo que vi seu pneu parece o karoo 3.Voce acha que a escolha desse pneu foi certa ou errada?
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Que show Prof. ! Essa viagem é fantástica e inesquecível! Obrigado por compartilhar conosco!
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Caro Sal Silva são pneus heidenau e creio que a escolha foi boa. Realmente aumenta o ruido e a trepidação. No caso sente-se mais na roda dianteira e em manobras em baixíssima velocidade. De resto, acostuma-se.
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Caro Rromagnani, lembramo-nos de você ao sairmos da estrada do paso Sico, que fizeste, e irmos para as lagunas Miscante. Realmente pilotar naquelas condições de solo, não é fácil. Parabéns!
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Prezados, quanto ao mal de altitude, "puna ou soroche", felizmente no percurso sentimos muito pouco. Tal qual quando fomos para Santiago e passamos pelo Paso Cristo Redentor. Mas, teve um dia em São
Pedro de Atacama que ficamos indispostos e com uma leve dor de cabeça. Seria muita irresponsabilidade, de nossa parte, culparmos o vinho?
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Última edição por profCarlos; 30-07-2016 às 16:30.
Beleza de viagem!!
Show as fotos...posta mais umas aí, Professor!!
Abçs
Luiz
Volta....
Primeiro: São Pedro de Atacama x Salta.
Tempo mais quente, mas na montanha chegamos a pegar -3°C, o máximo do mínimo, nesta viagem. Notamos que havia mais formação de gelo ao lado da pista. Estávamos bem agasalhados e não tivemos nenhum problema até chegarmos na alfandega onde o tramite, além de rápido foi regado de muita simpatia, curiosidade e cordialidade. Entretanto, ao colocar o cavalete lateral na posição percebi que havia algo de errado e após uma análise mais detalhada, constatamos que a moto havia tentado o suicídio, isto é, sido derrubada no hotel. Aqui ficam algumas péssimas lições: 1. Ver se o estacionamento do hotel tem filmagens, colocar a moto na posição em que isto ocorra; 2. Avisar na recepção que a moto foi fotografada e será averiguada na saída; 3. Verificar a moto, na presença de alguém do hotel para identificar possíveis danos. Chegando em Salta mandamos um e-mail para o hotel, notificando sobre o ocorrido e a resposta, não poderia ser mais padrão. Como chegamos e a moto foi direto para revisão e nós para outra viagem, vou ver melhor isto depois uma vez que o que me resta será arcar com os custos e informar sobre o único problema que tivemos com o hotel.
Na noite anterior decidimos ir para Salta pela ruta 12, uma estrada muito linda, mas inconveniente, me expôs diante de minha esposa uma vez que é repleta (para ser mais amigável) de curvas e com locais onde passavam apenas um carro por vez. Minha incompetência em fazer curvas e a real necessidade de ou fazer um curso ou aceitar a realidade, nunca ficou tão evidente. Chegamos, na bela e aconchegante Salta no final do dia e logo surge um novo e complexo desafio: comer um bife de chouriço. No restaurante El viejo Jack, novamente uma derrota. Neste caso, para a carne e para o vinho, a dupla estava excelente. Resolvemos ficar mais um dia na cidade, o que foi interessante, boa pedida para um próximo verão.
Segundo: Salta x Posadas
Previsão de temperatura baixa, chuva e, não esquecemos dos buracos, reformas na pista e a arca de Noé, com todos os seus agregados. Saímos às 7h, ainda escuro e garoando e assim foi até Corrientes, mas a temperatura foi subindo, bem como, a real necessidade de regular os faróis. Como só andamos na cidade é comum percebemos esta situação quando já é tarde, ou melhor, noite. No trecho em que estavam recapando, ficou muito evidente a boa performance dos pneus heidenau. A nata de barro que se forma na "pista" exigiria muito dos pneus originais e, mais ainda do piloto. Chegamos imundos e tivemos que jantar um bife de ancho, desta vez com uma Patagónia, tudo bem, duas.
Terceiro: Possadas x Londrina
Temperatura na casa de 18°C para cima, estrada já conhecida. Chegando em Puerto Iguazu a moto foi dominada por alguns instantes por um comportamento estranho que só passou depois de pararmos em uma churrascaria. Êta bicho esquisito este negócio de moto, quanto mais convivemos com ela mais elas nos conhecem. Assim, diante deste discurso no comunicador e uma boa risada da Janaína, terminamos nossa passagem pela Argentina. Foram muitos kilometros de estradas, paisagens e desafios, entretanto, sempre fomos recebidos com alegria e respeito. Passamos por diversos policiais e jamais fomos abordados sem a devida e reciproca educação.
Depois do almoço o trecho foi de Foz do Iguaçu até Londrina e tudo muito bem. Antes de chegarmos em Londrina, "fui lembrado" da tal regulagem do farol, parei em um posto, peguei unas chaves emprestadas e regulei-os daquele jeito, a la moda louca, e não é que deu certo, ficou ótimo.
Quarto: Londrina x Uberlândia
A viagem começou com temperatura alta e foi subindo, até que a Frida mandou um sinal de triângulo vermelho. Ops, para tudo! Apagou, segui mais devagar e fazendo o check de todosos sistemas. Observei que a temperatura estava alta e, logo os neurônios (que não são muitos, mas ainda rápidos) resolveram a charada. Aqui vai um grande aprendizado desta viagem: lembrei-me que a Frida tem radiador e que passamos por um longo trecho de lama. A temperatura interna só não subiu por conta do frio que fazia, mas quando entramos no estado de São Paulo, tudo mudou. Fui tocando, a baixa velocidade e controlando a temperatura, até o primeiro posto, a luz não mais se acendeu. Fizemos uma boa limpeza e o problema, de vez parou. A dica é: pegou barro, conferir se o barro não obstruiu as colméias do radiador, dar uma boa limpada e ser feliz. Chegamos em casa, muito bem e realizados.
No outro dia levei a Frida para um merecido descanso na mão dos meninos da BMW da Eurovile de Uberlândia, o Felippe, como sempre, muito atencioso pediu detalhes sobre o passeio e sobre o comportamento da moto, contei-lhe o que houve e ele me tranquilizou dizendo que eu agira corretamente. Um outro detalhe, no manual consta que há o liquido de refrigeração e não dá a especificação deste, perguntei ao sobre isto e fui informado que eles põe um líquido proprio, mas se não tiver pode por água mesmo. Complicado, qual o motivo de escrever um líquido ao invés de água. Eu mesmo quando parei no posto, fui correndo consultar o manual e não me senti a vontade de colocar água. Imagine se o problema fosse no tal líquido e eu resolvesse chamar o guincho! Seria muito chato para um final de um passeio muito lindo.
No mesmo dia partimos, de carro, para CWB casa de meu filho e agora estamos em Itapema SC, nos meus pais. Espero que o relato tenha instigado aos amigos e suas respectivas parceirias a se aventurar, bem como, colaborado para desmistificar momentos como estes, tidos por alguns como perigosos e, portanto, impossíveis e por fim não ter sido enfadonho, uma vez que foi o nosso prazer, logo, sou suspeito. Para os que já foram as fotos devem servir de estimo para o replay.
Abraços para todos e muitas realizações!
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