Boa rsrsrsr
https://youtu.be/M0NcyEFDrSs
Nesse video aqui o cara cai varias vezes e depois resolve acelerar pra valer. O problema é que ele estava inseguro e colocando o peso pra frente, tentando controlar a frente. Fiquei esperando a tragédia mas o cara não caiu mais. Na minha opinião foi por sorte, mas confirma o que foi dito: precisa acelerar para "deslizar por cima" da areia e não afundar.
Minha experiência com a GS, depois de erros e acertos:
- pneus com 20 lbs. dar mais tração, pneu adequado (tipo Karoo3 no mínimo, TKC80 de preferencia)
- em pé na pedaleira o tempo todo, bunda pra trás. A frente tem que ficar leve, a roda dianteira quase não influencia na direção que a moto vai tomar.
- acelerar até uma velocidade que permita a moto "flutuar" sobre a areia, e manter o acelerador.
- depois de algum tempo a gente vai cansando, vai perdendo a posicao e ficando mais ereto, transferindo peso para a frente, apoiando no guidão. Nesse caso, uma areia mais fofa vai querer desestabilizar a frente. É nessa hora que você tem que agir contra o instinto, que é o de "matar" o acelerador e agarrar firme no guidão: o certo é voltar para a posição (bunda pra trás) e manter o acelerador. A moto se estabiliza.
Na teoria é uma beleza, mas na GS carregada com as malas de aluminio e outras amarradas em cima, posso dizer que não é mole. Você precisa ter a convicção de que sabe o que está fazendo. Certo mesmo é comecar nas 250, depois nas 450, e depois de muito enduro e trilhas vai brincar de Dakar nas GSs kkkkkkk Pena que eu nao tive chance de fazer essa escadinha de aprendizado...
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Nesse video notei que o motociclista optou por rodar entre o trilho feito por automóveis, mas se tivesse no Jalapão não teria essa opção, a não ser rodar no trilho ou um emaranhado deles rs.Outro fato já comentado pelo Petrel,é percorrer longos trechos com essa moto pesada, acho que com muito sol , calor e nossas roupas deixariam o motociclista exausto. Rodei 150 quilômetros(solo), de areia fofa e tombadores no Jalapao em uma moto leve(Sahara),foram 4 tombos rolando em areias escaldantes,moral abalada e um certo desespero para chegar no asfalto, é bem complicado. O fato comentado pelo ACD é verdade,cada lugar tem um tipo de areia e compactação do solo,entao não é tao simples assim,vejam em videos que até pilotos campeões caem feio na traiçoeira areia heheeheh.
Este fato ocorreu em minha ultima viagem a Chapada Diamantina e para piorar foi no meu segundo passeio(todos fui de moto).Estava a caminho da Cachoeira do Buracão(lindo lugar),em uma trilha de barro bem fácil e compactada, relaxei e batia papo com a esposa pelo Inter comunicador, capacete levantado, uma maravilha, quando de repente a moto estava no chão, levei o retrovisor com o rosto, meu peito bateu em algum lugar, provavelmente no guidão, pois o local estava dolorido; minha esposa não teve nada. Olhei para traz e vi a marca da roda dianteira que deslizou sobre um pequeno pedaço de areia 2 por 1, no meio do piso compactado. Levantei a moto que ficou atravessada na trilha e seguimos. Na volta fiquei mais atento e tudo OK. Quando não se conhece o local, as pegadinhas estão a espreita e todo cuidado é pouco.
Quando eu vejo um trecho de areia, a primeira coisa que penso é: Cadê a CRF230!! Era minha motinha de trilha. Que saudade... A gente levantava ela com uma mão. Pouco motor, ideal para iniciantes e grisalhos empolgados.
Rodar fora do trilho é desespero de causa, como ali tem um pouco de vegetação dá a esperança de não afundar muito. Como você bem falou, tem Jalapão, Lençóis Maranhenses, qualquer praia ou duna onde não tem matinho, só areia. Quando você sabe que tem que rodar 100km no Jalapão, no meio do nada? Nesses casos você se preparou e aprendeu a técnica, treinou, etc., e vai lá aplicar, ou vai na raça e aprende fazendo! Só que o custo pode ser alto... Vejo mérito nos dois métodos, num pela inteligencia, no outro pela coragem!
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Última edição por ACD; 06-01-2017 às 12:30.
. Com certeza!
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