Ric, a questão segurança nas estradas é muito estranha, não?
Falando especificamente sobre medo, em 2007, viajando de Bros 150, até a Barra -BA, no meio oeste baiano, fui alertado por um frentista ter cuidado e não parar de jeito nenhum na estrada que liga Carinhanha até Bom Jesus da Lapa. E eu com vontade de tomar um café, só parei pra fotografar e fazer um filme de 10 segundos!
Daí pra frente, até chegar na Barra e voltar pra casa, não senti mais nenhum medo.
Em 2012, subimos em duas XT 660 até Belém. O momento de maior medo (fora ficar sem gasolina) foi no Estreito, divisa de Tocantins e Maranhão. Tínhamos nos distanciado um do outro, e só parei depois dela e afastado da cidade, já era noite, pra ver no mapa onde estava e quando nos encontramos, meu amigo disse que, na divisa, tinha parado pra fotografar e uma turma veio correndo em sua direção... não pensou duas vezes: arrancou e acelerou o máximo. Foi parado num posto da Polícia Rodovia!
Na volta, sozinho, fiquei sem gasolina antes de chegar em Açailândia. Fui socorrido por uma turma de trabalho duma empreiteira da companhia elétrica, me deram carona no caminhão até o posto de gasolina, uns 12 km à frente. No posto, contratei um mototaxi pra me levar até a moto.
Medo? Nenhum! Foi super tranquilo.
Noutra feita, em 2011, o medo e insegurança foi antes e depois de cruzar a fronteira em Uruguaiana. Alertas de brasileiros e mesmo argentinos, diziam pra eu ter cuidado com dinheiro falso, ladrões, polícia, etc.
Só me livrei dessa sensação, no dia seguinte, quando encontrei um brasileiro, o Eduardo de Curitiba, também numa XT 660, em uma roda de conversa com caminhoneiros brasileiros, assustado com os mesmos alertas: bandidos, polícia corrupta, etc.
Como eu tinha sido rechaçado logo na aduana por um casal, ele francês e ela brasileira, que não me quiseram como companhia, acabei sendo a segurança que o Eduardo precisava pra seguir em frente.
Rodamos juntos até a entrada da estrada que o levaria até o Chile.
Te digo: aquilo foi a calmaria que trouxe a paz pra seguir a viagem até Buenos Aires.
Pra quem quiser, (ESPECIALMENTE PARA O FELIPE, que em breve vai nos visitar) seguem os links para os blogs dessas viagens:
http://debhaushuaia.blogspot.com/
http://debhabelem.blogspot.com.br/
http://debhajequitinhonha.blogspot.com.br/
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Última edição por mdmsilva; 04-06-2017 às 12:16.
Evolução motociclística reversa:
debhaushuaia.blogspot.com.br2015 - F 800 GS Trophy (2012)
<-- 2014 - XT 660Z Ténéré ABS (2014)
<-- 2008 - XT 660R (2008)
<-- 2004 - NXR 150 Bros ESD (2004)
<-- 2002 - YBR 125 (2002)
<-- 1997 - CG 125 Titan (1997)
<-- 1994 - RD 135 (1987)
Tomara que sim, Ric
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<-- 1997 - CG 125 Titan (1997)
<-- 1994 - RD 135 (1987)
Fico pensando no medo que ele pode sentir ao saber que também temos polícia corrupta, gasolina adulterada, bandidos...
Uma coisa que eles não conhecem é antena corta pipa.
Quando tentei explicar pra que servia, ouvi: Nunca vou viajar pro Brasil de moto!
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Última edição por mdmsilva; 17-06-2017 às 23:46.
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<-- 1997 - CG 125 Titan (1997)
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Pessoal, como vamos explicar pro Felipe adquirir uma antena corta pipa logo ao entrar no Brasil?
Fiquei sabendo que um motociclista morreu aqui na região metropolitana de BH, neste semana que passou.
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oi amigos!!
Desculpe pela demora na minha resposta!!!
toda a informação que você está me dando é muito útil para mim!
sobre o problema de ficar sem gasolina tenho pensado para levar duas latas de gasolina para 7 litros cada uno
e não! Não estava planejando viajar à noite, apenas durante o dia, tudo o que tenho a fazer cerca de 400/500 km por dia, então eu deveria ficar tranquilo, não?
Infelizmente, devo estar em Fortaleza cerca de antes de 10 de julho, então eu tenho que fazer a rota mais rápida
muito obrigado novamente por toda sua informação!
abrazo!!
Ficamos felizes por você vir nos visitar, Felipe.
Eu acredito que não seja necessário o galão de gasolina.
Sua moto está econômica?
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