Amanhã vou entregar minha CNH para iniciar o cumprimento da suspensão do direito de dirigir, que se estenderá por 12 longos meses. Sentar no banco do passageiro (carro)não me atormenta tanto quanto à ideia de deixar a GS parada por tanto tempo. PQP, que cagada monumental! Nem de fogo estava, mas é certo que havia bebido algumas cervejas horas antes e não quis correr o risco de soprar o bafômetro. A abordagem aconteceu em São Paulo, na segunda feira de carnaval de 2017, às 23h30. Se ultrapassasse o pequeno limite de tolerância seria encaminhado para o plantão. E se a autoridade policial estivesse de saco cheio (o que era bem provável, já que trabalhava na madrugada de um feriado prolongado, enquanto todo mundo se divertia no país) fixaria a fiança em 2 ou 3 mil reais, impossíveis de serem levantados numa cidade onde não conhecia ninguém, ainda mais diante do adiantado da hora. O pernoite no DP seria inevitável. As audiências de custódia no Plantão Judiciário começam por volta das 13h30, mas a efetiva liberdade viria apenas horas depois, diante das incontáveis burocracias que antecedem a soltura de um detento. Sei como funcionam as coisas, porque trabalho no ramo. Não havia escolha. Recusei o teste, mesmo sabendo que a suspensão da CNH por 12 meses seria o único caminho, além da multa de 2,9 mil. Faço esse relato única e exclusivamente para alertar os companheiros. Não precisa mais do que uma única cerveja.
NÃO ARRISQUEM SUA HABILITAÇÃO, NEM A VIDA.
BEBER, AINDA QUE POUCO, E DIRIGIR, NÃO É UMA OPÇÃO VANTAJOSA.
NÃO COMETA A MESMA IDIOTICE QUE EU.