A classificação SHARP infelizmente não testa atenuação sonora de capacetes.
Muitos vão dizer que sou chato, que digo que só produto alemão presta, etc, etc, etc....
MAS..... depois de fuçar em muitos lugares, achei um documento alemão, de 175 páginas, realizado por um grupo de médicos do centro de pesquisas de medicina da Universidade de Heidelberg. Acho que dá para confiar neles, afinal ela foi fundada há pouco tempo, só em 1386...
O documento faz referência a todo tipo de teste que um capacete pode sofrer: choque, temperatura interna, atenuação de ruído em diferentes velocidades, esforços aerodinâmicos de acordo com a velocidade, etc.
E mais importante de tudo: indica os danos auditivos, efeitos psicológicos ao longo do tempo, etc.
E isso para um monte de capacetes. Para quem é engenheiro, parece coisa de pinto no lixo, diversão pura, mas séria. Coisa que só alemão sabe fazer, e bem.
Se quiserem disponibilizo o link para download, nem que seja para você verem fotos, tomografias, testes, gráficos, etc.
Estou fazendo um resumo com os pontos principais. Distribuo a todos assim que possível...
Vocês vão se surpreender....
Parece interessante...Não sou engenheiro, mas sou meio "chato" quando a questão é segurança. Morei 5 anos perto de Heidelberg, mas já faz uns anos. Por isso a resenha em português será bem vinda...rs.
Com relação ao ruído, fiz um rápido teste hoje durante um rápido passeio.
Quando eu pilotava a ~95km/h, me levantei um pouco do acento. Para a minha surpresa, o ruído irritante no capacete diminuiu em pelo menos 70%. Aquele barulho de "bandeira flamulando" passou, e ficou um sopro contínuo, insignificante perto do anterior.
A minha suspeita é que a MINI bolha da 750 GS joga o vento turbulento exatamente para onde não devia.
Mais um indicativo de que uma bolha um pouco maior resolverá a questão.
O próximo teste que farei vai ser dar uma volta sem bolha alguma. A ver!
Faz sentido. Se a bolha faz com que os vórtices, resultantes do descolamento da camada limite sejam lançados contra seu capacete, o som de bandeira flamulando tem sentido. Talvez apenas um defletor na bolha atual já resolva o problema.
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Bom dia Alex, acabei de entrar no fórum. Quanto a BMW F 850, acabei de comprar, esta com 3900km, em que pese a BMW não manter a mesma motorização na Europa, a moto é excelente, cara, não tenho nenhuma reclamação, anda muito bem, retomada excelente, e mais, em velocidade de 100km/120km /h, consegui fazer média 22/km/l.
Sobre o barulho do vento, todo capacete vai apresentar mais ou menos ruído, mas sempre vai apresentar.
Por conta disso uso um plug auricular da marca NONOISE que possui um filtro de cerâmica no seu interior responsável for filtrar o barulho do vento.
Não ouço mais o barulho irritante do vento, mas consigo ouvir os sons no entorno como conversas e o barulho do motor.
Resultado interesante eu experimentei com relação ao ruído de “bandeira flamulante? Tudo indica que é mesmo provocado pela bolha e sua mini altura.
O teste foi simples. Bastou eu me levantar do assento alguns cm e esse ruído parava.
Para comprovar o efeito, retirei a bolha e...Bingo. Mesmo resultado. Ruído de vento “normal” sem o ensurdecedor flamulante. Claro que voltei a bolha para o seu lugar, mesmo porque a pressão no peito é muito grande sem a bolha depois dos 100Km/h.
Ainda não troquei a bolha, mas a dica de alguns de vocês sobre o protetor auricular foi um divisor de águas.
Comprei o protetor da Nonoise. Excelente! Consigo até escutar o celular tocando e até escutar melhor o ronco do motor. Somente os ruídos incomodos são atenuados.
Já até os usei em um dia de home office enquanto o jardineiro do vizinho trabalhava...kkk. Dispositivo multiuso!
Amigo, se você quer diminuir realmente o problema da turbulência (porque eliminar, somente estando dentro de um sedam de luxo), instala a bolha alta o mais rápido possível. A diferença em conforto é gritante.
Em relação à vibração, lamento informar, mas não teria feito a menor diferença se você tivesse comprado uma 850, pois se trata do mesmo motor, conforme já relatado. Tive uma GS 800 e me sentia confortável SOMENTE até uns 110km/h. A partir daí a vibração aumentava significativamente. Se passar o dia pilotando a 140 km/h nessas motos, vai ficar com a mão "formigando". Na GS 1200 isso não acontece, porque o motor trabalha com giro bem mais baixo. É claro, são motocicletas com propostas completamente diferentes. O problema é que geralmente compramos (comigo foi assim) em função dos recursos disponíveis naquele momento e não em decorrência do uso que nos propomos a fazer da motocicleta. Juntei grana e fui a São Paulo buscar minha primeira BMW, realizando o sonho de consumo pela marca, sem sequer fazer um teste drive, pesquisa ou avaliação dos prós e contras do modelo que estava adquirindo – uma GS 800. Bastou acelerar na Bandeirantes e perceber a turbulência do capacete e a vibração do motor para brochar na hora a euforia com o novo brinquedo. Percebi imediatamente que não era “aquilo” que eu esperava. Instalei bolha alta e resolvi o problema da turbulência, mas ficou a vibração. Passado um ano, pulei para uma GS 1200 triple black e novamente comprei o que o $$$ permitia. Fui buscar em Campinas e quando peguei a Anhanguera já entendi que teria que gastar mais algum dinheiro com bolha alta, porque tenho 1,89m de altura e a turbulência também me incomodava. Resolvi o problema com uma Givi AF330, mas a moto tinha outras "carências" que a ansiedade de comprador não permitiu enxergar (modelo básico, sem ESA). Mais um ano e fiz novo upgrade, desta vez para uma GSA. Agora sim, moto para viagem em estrada asfaltada e também trechos de terra. Exatamente o que pretendia.
Resumindo: PESQUISE MUITO antes de comprar. Entenda que se você pretende viajar em asfalto, em longas distâncias, com conforto, vai precisar de uma 1200, preferencialmente juma Adventure, modelo inadequado para lama, areia e longas estradas de pedra, onde uma motocicleta mais leve e ágil como a 750, 800 ou 850 fará muito mais sucesso.
Finalizando, se você não puder conciliar sua disponibilidade financeira ao seu gosto e ao uso que fará, compre o que for possível, mas, ao menos saiba de antemão as limitações de cada modelo, pois assim não se frustrará.