Postado originalmente por
Iceman
Opa!!! Maquinas de usinagem é minha especialidade, já que a minha empresa fornece serviços de reforma e modernização em máquinas ferramenta e linhas de montagem, especialmente para FORD, GM, VW, SCANIA, FIAT, RENAULT, PSA, etc.
Assim sendo, permita-me discordar do seu 4o item Guilherme.
O advento da eletrônica embarcada não só diminuiu o tempo de usinagem como também aumentou muito a precisão que se pode alcançar nas peças usinadas atualmente.
Os sistemas de medição atuais podem fornecer a posição de um eixo (ou da ferramenta) com precisão milesimal e em tempo real. Os modernos sistemas de servomotores, garantem que a ferramenta fique na posição desejada.
Sistemas de medição embarcados também podem medir as dimensões exatas da ferramenta dentro da própria máquina, na casa dos milésimos.
Com relação ao metal duro, embora ainda seja amplamente utilizado, já existem novos materiais como por exemplo pastilhas de cerâmica ou titânio, que permitem uma usinagem muito mais precisa.
Além disso, os meios de controle de produção também sofreram um impulso considerável, devido à evolução da eletrônica.
Antigamente se um torno produzia 500 pç/h o operador mandava uma para a sala de controle a cada hora e com o feed back ajustava a máquina de acordo, ou seja, 499 peças poderiam estar um pouco fora de medida.
Hoje em dia, é possivel medir a peça imediatamente após ela sair da máquina (medição post-process) e já corrigir a peça seguinte, ou até mesmo medir a peça durante a própria usinagem (medição in-process, geralmente usado em retíficas).
Desta forma, é possível produzir motores com tolerâncias muito mais apertadas e um casamento mais perfeito entre as peças, dispensando o antigo "amaciamento" do motor.
Segue o bonde