Postado originalmente por
cberta
Sei que esse assunto é antigo e surrado, mas vou compartilhar minha recente experiência com a Polícia Rodoviária Federal.
Entrando no Brasil por Uruguaiana, depois de 24 dias de viagem, em meio à euforia da esposa por pisar em solo Tupiniquim, vejo o indicador do PRF mandando encostar, ainda sobre a ponte. Impressionante, mas a primeira pergunta do agente, antes mesmo de pedir os documentos:
- Há quanto tempo o senhor instalou esses faróis?
Já conhecendo a novela PRF vs de Farol de Milha, nem me abalei. Disse-lhe calmamente que já havia comprado a motocicleta com aqueles faróis e que no modelo Adventure eram itens de série e, portanto, homologados pelo órgão nacional de trânsito. Ai veio a segunda pérola do Agente da Lei:
- Você está com o manual da moto?
Diante da resposta negativa, a Autoridade Rodoviária ficou meio invocada dizendo que desse jeito não havia como conferir se o item era de série ou não. Bem, não vou encontrar palavras para descrever a cara de paisagem que fiz naquele momento, mas é claro que no íntimo eu pensava fo*-se FD*; pau no seu ** e outras coisinhas do gênero kkk.
Finalmente o Zeloso Patrulheiro conferiu os documentos e, após nos fazer esperar quinze ou vinte minutos, tempo durante o qual parou outros dois veículos, trouxe um etilômetro para realização do teste isso às 9 horas da manhã. Aí não aguentei e tirei uma lasquinha:
- Será que já saiu aquele vinho do jantar! E nesse momento quem fez cara de paisagem foi o Policial, que não perdeu a oportunidade para lembrar o valor da multa por dirigir embriagado - R$2.900,00. É claro que o teste deu 0,00%, mesmo porque havíamos tomado o D.V. Catena em 04 pessoas.
Mas cheguei até esse ponto para fazer a seguinte indagação aos Amigos Viajantes mais experientes do Fórum:
- O que aconteceria se o item (farol) não fosse de série?
- Até onde vocês acham que iríamos com aquela CONVERSINHA DE CERCA LOURENÇO ?