Postado originalmente por
luiztrovao
Oi pessoal, obrigado a todos aqueles que me enviaram as atualizações sobre o estado das estradas antes da minha viagem. Aqui vão as minhas observações, depois de voltar:
- o trajeto foi: Aiuruoca – Capão Bonito – Curitiba – São Joaquim – Blumenau/Brusque – Capão Bonito – Aiuruoca
- na ida, passamos por dentro de SP. Nos arrependemos pois 2 GS passando pela Marginal do Tietê gerou curiosidade dos demais motociclistas, especialmente daquelas motos com piloto e garupa... tomamos alguns sustos. Na volta, contornamos por Campinas e rod. D. Pedro... foi menos estressante
- A Raposo Tavares, para baixo de Sorocaba está um tapete...e moto não paga pedágio
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- A pista do Rastro da Serpente está muito boa! É um perigo, pois é um convite a andar rápido. Nós fomos na boa, sem acelerar muito, só curtindo, mas, do lado do Paraná, há muuuitas curvas que ficam permanentemente na sombra, ou seja: molhadas! Alguns sustos e o controle de tração ajudando....
- A placa característica da Serpente foi mudada de lugar em Apiaí, pois era na beira da pista e estavam acontecendo muitos acidentes. Agora eles a localizaram um pouco mais para dentro do parque que tem ali, com área suficiente para as motos estacionarem. Mas, cuidado, pois o piso é de brita e como a gente sabe, se o pé escorregar... é chão.
- A VOLTA do Paraná para SP pelo Rastro da Serpente é mais emocionante que a ida. A diferença é que existem algumas dezenas de curvas em que a pista é ondulada como um tobogã, mas só neste sentido é que depois da ondulação não se enxerga a pista, ou seja: é um frio na barriga subir a “onda”, sem ver o que está mais à frente. Como no sentido contrário (SP -> Paraná) é descida, a continuação da pista está sempre visível, não dando a mesma sensação.
- Olho vivo com a polícia rodoviária num trecho que fica mais ou menos a 16km de Capão Bonito. Ficam escondidinhos esperando para pegar quem ultrapassa num trecho de pista dupla para subir, mas pista simples para descer. Um ótimo lugar para se librar dos caminhões pesados na descida, mas os caras estão lá prontos para alcançar a quota de multas de alto valor...
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- O bar “Porthal do Rastro da Serpente” mudou de dono e agora tem programação com show de rock a cada 15 dias. Eles também desenvolveram uma série de itens de colecionador bem legais. A camiseta é linda, e tem bonés, chaveiros, muitos adesivos, etc, etc.
- Do lado do Paraná ainda há 1 trecho em pare/siga. A espera média tanto na ida quanto na volta foi de 20 minutos
- Na ida, passamos pela serra do Espinhaço, que também ainda tem 2 trechos em pare/siga.
- Todo o trecho que pegamos no Paraná está com asfalto ótimo – bem diferente de 2015 quando fui, quando as estradas estavam miseravelmente ruins. Lajes, São Joaquim, Lauro Muller, Tubarão...tudo ótimo.
- De Lauro Muller para Tubarão, em direção à BR101, pegamos uma estradinha secundária que vai acompanhando o rio, para nos livrarmos da caminhãozada que vai para Tubarão. Linda estrada, com visuais maravilhosos, que passa por uma cidadezinha chamada Pedras Grandes – Há pedras gigantes dentro do Rio, e ao longo da cidade há pinguelas espetaculares atravessadas sobre o rio (e pequenas motos atravessando!!!)
- O mirante do Rio do Rastro continua lindo. Só há que se preocupar com as dezenas de Quatis que ficam ali pedindo (e às vezes roubando) a comida dos turistas – e uma cocozada danada que eles deixam em volta.
- A pista da BR 101 entre Tubarão e Itajaí está muito boa, mas pegamos longos engarrafamentos ao passar por todas as cidades dali...Florianópolis, Camboriú, Joinville... um trânsito urbano muito pesado vindo para a estrada.
- 2 trechos nos preocuparam em relação a combustível, por terem poucos postos: passando de Joinville em direção ao Norte, e passando de Sorocaba em direção a Itu. No primeiro, não há pra onde sair. Já no segundo, tem que sair da estrada para as cidades. Mas nos 2, a falta de postos na beira da estrada é preocupante por vários Km.